A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe diversas mudanças nos processos e na rotina das empresas no que diz respeito à segurança dos dados de seus clientes e como são utilizados.
Entretanto, as empresas devem se atentar que a aplicação da lei vai além dos dados que são capturados e tratados em sites, já que as informações coletadas em eletrônicos corporativos também devem ser levadas em consideração. Confira algumas medidas que as empresas devem seguir ao fazer uso de eletrônicos corporativos:
Armazenamento de dados
É necessário entender quais informações são passíveis de coleta e onde elas serão armazenadas, qual o motivo da coleta e por quanto tempo. Os colaboradores que tiverem acesso aos eletrônicos corporativos devem estar cientes de que algumas informações pessoais podem ficar armazenadas neles. Isso também vale para informações de clientes, fornecedores e parceiros. Além disso, as empresas precisam evitar que essas informações sejam vazadas, alteradas ou utilizadas de forma indevida.
Consentimento
Caso a base legal escolhida para o tratamento de dados seja a do consentimento, antes de coletar qualquer dado, é necessário enviar um formulário de consentimento que seja confiável e verificável. É importante lembrar que o titular dos dados pode revogar o consentimento a qualquer momento e a empresa deve respeitar sua decisão, devendo o controlador analisar com muito cuidado os motivos da coleta e da utilização do dado.
Treinamento
Todos os colaboradores devem ser treinados e informados sobre as normas a serem seguidas e os cuidados que devem tomar, tendo em mente que a má utilização desses dispositivos pode acarretar o vazamento das informações.
Uso de ferramentas
Fazer o uso de softwares que sejam específicos para evitar o mau uso dos eletrônicos corporativos, como restringir downloads, instalações de aplicativos não autorizados e o armazenamento de informações de forma automática, é uma solução para que a empresa se mantenha de acordo com a LGPD.